domingo, 6 de dezembro de 2015
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Perca-se
Deixe-se perder em minhas palavras,
Deixe os pensamentos se esvaírem,
Para fora do teu ser,
Deixe que este instante,
Possa ter o que dizer.
Voz que não ouve,
Vou que se sente,
Voz que se perde,
Dentro de um corpo quente.
Perca-se,
Para esquecer,
Não se deixe encontrar,
Perca-se,
Para dar uma chance,
Ao prazer de amar.
Resplandeça comigo,
Ponha-se dentro de mim,
E eu em você,
Expulsos sem limitações
A dação de nós dois,
No olhar semi cerrado,
Desnecessário sentido,
Só sussurros e gemidos.
Inestimáveis ouvidos,
Pobres, iludidos,
Não podem consigo mesmos,
Deixado-nos desperseguidos.
Perdidos, renovados,
Tendo nos dado,
Esquecidos,
Dos pensados,
Com você eu acredito,
Já estarmos do outro lado.
By: Acir Guimarães!!!
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Chegou ao Fim
Hoje eu me convenci,
Que você só me fez mal,
Pelo teu sempre ser,
A tal.
As tuas obrigações,
Ficaram pendentes,
Quando você partiu,
E as deixou camufladas.
Para regozijar em outras terras,
Que por aqui,
Os ventos não sopravam a teu favor,
Exclusivamente alforriavam,
Teus devaneios sem torpor.
Mas o Carnaval terminou,
E a fantasia foi despida,
Do teu corpo pouco inerte,
Que também era devida.
Insigne pedido,
A mim dirigido,
Muito atendido,
Com incontestável afeto,
Incompreendido.
Ingratidão recebida,
De questionar-lhe a situação,
Sentindo o peso de tua mão,
Numa singular conotação.
Atuar em teu favor,
Foi o motivo derradeiro,
Que a flor se fez espinho,
Em meu coração,
Tão traiçoeiro.
Hoje eu me convenci,
Que intervir além da medida,
Mesmo que por amor,
Talvez não seja,
Uma boa saída.
E o limiar do razoável,
Por demais ultrapassado,
Algo,
Pediu-me eterno,
Por tudo que é mais sagrado,
Que doidivana fosse,
Mas aceitar ajuda-la,
Uma perversa dislexia.
By: Acir Guimarães
Que você só me fez mal,
Pelo teu sempre ser,
A tal.
As tuas obrigações,
Ficaram pendentes,
Quando você partiu,
E as deixou camufladas.
Para regozijar em outras terras,
Que por aqui,
Os ventos não sopravam a teu favor,
Exclusivamente alforriavam,
Teus devaneios sem torpor.
Mas o Carnaval terminou,
E a fantasia foi despida,
Do teu corpo pouco inerte,
Que também era devida.
Insigne pedido,
A mim dirigido,
Muito atendido,
Com incontestável afeto,
Incompreendido.
Ingratidão recebida,
De questionar-lhe a situação,
Sentindo o peso de tua mão,
Numa singular conotação.
Atuar em teu favor,
Foi o motivo derradeiro,
Que a flor se fez espinho,
Em meu coração,
Tão traiçoeiro.
Hoje eu me convenci,
Que intervir além da medida,
Mesmo que por amor,
Talvez não seja,
Uma boa saída.
E o limiar do razoável,
Por demais ultrapassado,
Algo,
Pediu-me eterno,
Por tudo que é mais sagrado,
Que doidivana fosse,
Mas aceitar ajuda-la,
Uma perversa dislexia.
By: Acir Guimarães
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Meio Poema
Numa prática pergunta,
Será que não seria,
Menos nocivo,
Amar os enganos,
Que ao odiar,
Aceitamos,
Onde fugiram aos planos,
Dos corações tão sofridos,
Que depois de tudo,
Aconteçam,
Novamente ao acaso,
Ou cessem por fim.
by: Acir Guimarães
Será que não seria,
Menos nocivo,
Amar os enganos,
Que ao odiar,
Aceitamos,
Onde fugiram aos planos,
Dos corações tão sofridos,
Que depois de tudo,
Aconteçam,
Novamente ao acaso,
Ou cessem por fim.
by: Acir Guimarães
sábado, 3 de outubro de 2015
Amor Regado
Tenho
regado,
O
meu amor,
No
qual muito tenho pensado,
Fazendo-o
todos os dias,
Com
a vida que se abrevia,
Que seja mais,
Um tanto
a mim concedida.
Contudo
a água,
Que
o nutre,
Com
sais minerais,
Não
é dádiva divina,
É
um suplício,
Que
mareja todo meu ser,
Pouco
de lágrimas tem,
Muito
de coração,
Que
não se sente na face,
Pois
é na alma a vibração.
Faz-me
mal essa represa,
Que
não se deixa enxugar,
Inutilizando
o lenço,
Que
sempre propenso,
Não
se pode ao corpo adentrar.
Desta
forma, regado,
Uma
autoflagelação,
Remete-me
as saudades,
De uma
vida de ilusão.
Hesitando-o
em regar,
Graves
consequências,
Seriam
vistas,
Deixá-lo-ia
morrer,
E passaria
a acreditar,
Que
nem só os regados,
Nos fazem sofrer.
Nos fazem sofrer.
Levar-se
em consideração,
Do vivido
anteriormente,
Dispendioso,
O parcial
e unilateral.
Do tudo
ao nada,
Até,
quem sabe,
Fizesse
sentido,
Que
o melhor recado,
Não
fosse o mesmo,Regado.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
QUANTO POUCO AMOR
Tantas vezes
disse não,
Tantas
sensações,
Tantas
imprecisões,
Oriundas de um
ínfimo ser,
Que no seu eu,
Tendencioso em
julgar,
Não se
contentou,
Apenas com isso,
E findou por
condenar.
Não havia um
quesito plausível,
Para selecionar,
Que lhe fosse
mais aprazível,
Ou eficaz.
Aquela pessoa
querida,
Que lhe quis além
da medida,
Mas por ele,
Muito pouco
atendida,
E nesta hora,
Tendo em vista,
a falta que faz,
Fazendo pensar,
Será que valeu a
pena,
Optar por outra,
Que julgou amar.
Se vendo perdido,
Á aguardar,
Neste breve
caminho malfeito,
Previa um lindo
futuro,
Que enfermo,
agora está,
A enfermidade se
faz mais voraz,
Dá-se aos
delírios da psique,
Sabe que não vai
suportar,
E ao pó
apressando em voltar.
Este alguém que
poderia,
Aqui, com você
estar,
Nem pensou que
um dia,
Fosse dez
elitizar,
Não ser mais
seletivo,
E aceitaria,
Bem que
gostaria,
Reverter,
E no estado em
que se encontra,
Para essa
angústia,
Só Deus.
Por Deus não me
dê o castigo,
Da dor dos
mortais,
Eu ter que
provar.
Prometo ser mais
relevante,
Quando alguém a
mim,
Debruçar,
Quero que
estejas comigo,
E não mais serei
como antes,
Se novamente se
propuser,
Pra sempre
seremos amantes.
By: Eu...
domingo, 6 de setembro de 2015
Não diga Não
Não Diga Não
Não diga não
Não me deixe sozinho
Sofro demais
Longe do seu carinho
Não diga não
Me faz sofrer
Chegue-se a mim
Assim, assim
Se disser não
Isso será meu fim
Coisas do amor
Que me fazem sofrer
Sofro demais
Só pensando em você
Olhe pra mim
Diga que sim
Eu lhe darei todo carinho
Não diga não
Não me deixe sozinho.
By: Nana Caimmy.
Não diga não
Não me deixe sozinho
Sofro demais
Longe do seu carinho
Não diga não
Me faz sofrer
Chegue-se a mim
Assim, assim
Se disser não
Isso será meu fim
Coisas do amor
Que me fazem sofrer
Sofro demais
Só pensando em você
Olhe pra mim
Diga que sim
Eu lhe darei todo carinho
Não diga não
Não me deixe sozinho.
By: Nana Caimmy.
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Amor Decadente
Acredito que
vou começar,
Algo novo implantar,
Algo impossível,
Se com você,
Viesse a viver.
Dei esse algo
ao vento,
Não tinha
porque começar,
Uma vida juntos
teríamos,
E daria por
tudo acabado,
Pretexto de abdicar.
Não foi intento
erguer,
Não podia entre
nós se fazer,
Despendido será
cada momento,
Que de tanto
suado,
Acometendo um
precioso pecado,
Dar-me-ei ao
trabalho dobrado.
Porém,
Com você,
Tardaria a
chegar,
Pedindo por
favor,
A cada dia
fadigado,
De aceitar esse amor.
Sem viver,
Sem sentir,
Contra o
sentido,
Do sentimento
alheio,
E do meu
sentimento,
Imitante
próprio,
Mas a favor.
Sem
oportunidade,
De
envaidecer-me,
Todavia com certo
prestígio,
Da janela a
todos que veem,
Mas se fosse o
primeiro motivo,
O que ergue,
Desceria,
E ao concreto
apogeu,
O faria sem
dúvidas, eu,
E por você,
Eu o trocaria. By : Acir Guimarães
01/09/2015
sábado, 29 de agosto de 2015
A Partida
Ao sair
Deixe a porta aberta,
Ou entre aberta,
Seja razoável,
Não bata,
Pois o barulho,
Que possa vir a ocorrer,
E que no fundo do teu íntimo,
Pretende,
Fará você também,
Ensurdecer.
Da minha boca,
Saíram as minhas delações,
Soando com ternura,
Aos teus ouvidos,
Que você fez questão,
De desmerece-las.
Se em outro coração,
Optar,
Por favor,
Deixe-me a outro também,
Eu o fazer,
Acalentar.
Não tenho a menor culpa,
Da tua imprecisão,
Muito distante da paixão,
Onde,
Quem sabe,
Um pífio carinho,
Você compreenda,
Mas o amor,
Eu juro que não.
By: Acir Guimarães!!!!!!!!
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Convicto Amor
Hoje tenho convicto,
Em minha condição de criatura,
Que o amor não deu-me a oportunidade,
De com alguém dividi-lo.
Que em emboras faça dedicar-lhe o tempo,
Ao próximo,
Ao que tenho amor,
Onde eu mesmo,
Já tenho esta confirmação.
O amor é pesar.
E o pesar deste sentimento,
É unicamente suficiente,
Para que deste nome,
O seja chamado.
O que é isso então?
Algo que sobra.
E que descreve-se em escrever,
Dação total, carinho, afeto, singeleza,
Erupção, urgência, ansiedade,
Proteção, cuidado, ciúme, companhia,
Cumplicidade, amizade, comunhão.
Cabe tudo,
Em uma palavra de quatro letras,
Que talvez seja muito,
Para tão pouco a incerteza,
De recebe-lo de volta.
Tem-se que receber de volta,
É uma troca, é claro,
Uma troca branca.
Ao menos que seja platônico,
Pois não há de assim plantar,
Para o abstrato colher, após.
Escrevo, desejo, posto, falo, CHEGA!!!!!!
Cadê a atividade e a dinâmica da coisa,
A estaticidade me "mata".
E trocar uma palavra de quatro letras,
Por outra de quatro,
Resume-se a zero.
E zero é a minha crença.
Zero é a falta de mera emoção,
Pois zero também é nada,
E nada somos nós dois,
E nada pra mim, é o amor.
By Acir Guimarães. 23/08/2015.
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Se Você Quiser Voltar
Se você quiser voltar,
Volte,
Mas volte devagar,
Não seja crítico
Nem questionador,
Mas também não seja,
Assim,
Como sempre foi,
Uma Incógnita,
Que por sê-la,
Você me fez apaixonar,
E por uma brisa mais forte,
Me deixou ,
Imensamente solitário,
Procurando alguém,
Que me diga solidariamente,
Quem sou.
By Acir Guimarães
Volte,
Mas volte devagar,
Não seja crítico
Nem questionador,
Mas também não seja,
Assim,
Como sempre foi,
Uma Incógnita,
Que por sê-la,
Você me fez apaixonar,
E por uma brisa mais forte,
Me deixou ,
Imensamente solitário,
Procurando alguém,
Que me diga solidariamente,
Quem sou.
By Acir Guimarães
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Se Um Dia
Se Um Dia.
Se um dia eu me flagrar,
De amor a falar,
Do quão grande foi o nosso,
Corriqueiro e o mais especial.
Em que todos os dias,
O espelho foi fugaz,
E, por todo esse tempo,
Não te retratou,
Onde qualquer transparência,
Fazia-se você.
Se um dia com alguém eu me encontrar,
Será o dia do cometimento,
Da maior das injustiças,
Já feita a alguma namorada.
Serei eu o mais ardiloso,
Detentor de inverdades jamais ditas,
Do qual sairão as palavras,
Mais bonitas,
Referenciando-me apenas,
A você.
Se um dia,
Diante de ti, estiver,
Calar-me-ei e retirar-me-ei,
Pois foram incontáveis os momentos,
Em que eu falei,
E te amei sozinho.
sábado, 1 de agosto de 2015
Renúncia de Aceitação
O amor trouxe-me a renúncia,
A renúncia de desprender-se,
Dos sentimentos convictos,
Que difere de ser para ser.
De coisas tive que despir-me,
Coisas que tinha em meu eu,
Coisas de opinião,
Que me faziam a razão.
Quem sabe sejam banais,
Da linha do pensamento,
Que só se faz com o tempo,
De poder, enriquecer.
O ciúme, por exemplo,
O nosso labutar,
Talvez por hora ou dia,
Deixo-te,
Por outros momentos.
Almoço de família,
Aniversário do amigo,
Um parente que vindo,
Ausente de nós mesmos.
Não pratique o hobby,
Vamos andar de bicicleta,
Gosto de ir ao parque,
De fim de semana, atleta.
Você tem isso,
Acato de antemão,
Não posso ter você agora,
Do mais tarde, após.
Eu tenho aquilo,
Deixo de dispensar-te a hora,
A renúncia a recitar,
Tem você, também que aceitar.
Incontestáveis dissabores,
Esses causos da vida,
Mas se souberes driblar,
O amor tende a durar.
Então é o que te digo,
E o que a vida me diz,
A renúncia maldita,
Nada mais é que aceitar,
Uma renúncia de aceitação.sábado, 25 de julho de 2015
A Falta
A incompreensão
é tanta,
Que me chega
faltar inspiração,
Mesmo que
sejam palavras bobas,
Saídas de um
pobre coração.
Procurei que
me entendesse,
Apenas me
aceitasse,
Dignidade não
acresce,
A um ser que
desmerece.
Iludida, é a
minha competência,
Para buscar inteligência,
Trago o dom
alheio,
A estupidez,
Tornando a
burrice,
Insensível outra
vez.
Não me
faltam apetrechos,
Que se diga,
que é minha,
A falta
despercebida,
Qual das
duas, discernida.
No diálogo
assassinado,
Chacinando letra
a letra,
Errante a
calar,
Os, porém foram
inertes.
Doido e
muito amador,
Se, em outra
acreditei,
Desesperado,
vejo a hora,
Que me falta
à inspiração.
Quero o
fármaco que me leve,
Em quem devo
acreditar,
Se em meu
leito consolável,
Na asserção
irei sonhar.
domingo, 19 de julho de 2015
Banho de Amor
Estávamos
para o banho,
Desnudos,
Como a
face.
A
minha frente,
Você era
só minha,
E eu,
Ao teu
corpo colado.
O vidro
do Box, embaçado,
No
vapor da água quente,
Nos
dois, intransparentes.
O
chuveiro muito suado,
Meio encabulado,
A impressão
que se tinha,
Era que
a água retinha,
Água doce,
Que em
nossos corpos caía.
Tentar
represa-la,
Chuvisco
coitado,
Estávamos
embebidos,
Aceitar,
O que mais
lhe cabia?
Atritos
múltiplos,
Intermitente
repetição,
De fatos
inegáveis,
Inexistia
pudor.
Os peitos
rostiam,
De braços
trocados,
O sabonete
solitário,
Em terreno
desconhecido,
Que despercebido
passado.
Pisados,
Em nossos
próprios pés,
Pensando
em flutuar,
A água descida,
Como único
destino,
Ao ralo,
rumar.
Éramos meninos,
Sem nada
dever,
Banhávamos
juntos,
O inusitado
prazer.
Demorado
foi,
E as toalhas pálidas,
Por nós,
depressa,
O vulto ocultar.
Por
fim, decidimos,
O registro,
fechar,
A água estancada,
Para as
toalhas beijar.
A mais
nova, para você,
Era tua,
Reclamava
da minha,
Que mesmo
velha, queria.
No algodão
egípcio,
Um bordado
gravado,
Inicias
do meu nome,
O teu
sobrenome pedia.
Os nossos
chinelos,
No tapete
de banho,
Perguntavam-se
incrédulos,
Se ainda
serviam.
E ainda
molhados,
E pouco
secados,
Saímos
grudados,
A nos
preparar.
Desodorantes
usados,
Por nós
desprezados,
Que após
o pecado,
Ao
banho, voltar.
By Acir
Guimarães.
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