segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Poema de Arrependimento!!!!

Poema de Arrependimento!

Não há nada no mundo,
Que a gente não se arrependa.
Mau sabe você,
Que todas essas palavras,
Que doeram tão fundo,
Emanadas da tua essência,
Irão sucumbir.

Dê-se apenas,
Um instante de sabedoria.
Dê-se a certeza,
Que que esse, por mim,
Tamanho mau querer,
É um grande equívoco,
Que nos proporciona,
O longo tempo,
Da nossa breve existência.

À experiência,
De pouco mais de ti,
Me faz refletir,
Como infinitas eram,
As alternativas também,
Que cabiam a mim.

Dores nas costas,
Ninguém me alcançava.
Fios de cabelos brancos,
Uma graça em contá-los.
E o cansaço dos quarenta,
Gozava à disposição dos vinte.

Não a condeno,
Mas meu amor infinito,
Me expõe a necessidade,
De dizer.

Ainda és jovem,
E mais depressa do que pensas,
Estará a observar,
Os diminutos ombros,
Onde a tua mente,
Poderá repousar.

Todavia habitarás em ti,
A incerteza,
Da certeza de outrora,
Que o grito de alerta,
Que você,
Se fez não ouvir,
Soará em tua alma,
Como eco,
Do mais profundo arrependimento.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Ainda há tempo?


O tempo não volta,
O tempo reviravolta,
Mesmo sem tempo,
Enquanto há amor,
Ainda há tempo.

O perfume estonteante,
Das flores, se dissipará,
O brilho dos brilhantes,
Diamantes,
Os fatos serão aceitos,
E um novo dia renascerá,
A piracema e a polinização,
Conceberão vida,
E a vida prosseguirá,
Tentando fazer parte do tempo,
Como um desaforo,
Justificando que o tempo,
Não deu-lhe tempo,
De amar no tempo,
Que não volta mais.

O orgulho e o ressentimento,
Caminham para o alto da Glória,
Como piores perdedores,
Pois não reconhecem o tempo, 
Que não se pode amar. 

E,
Ou vitoriosos,
De muitos argumentos,
E assim, 
Por vencedores,
Hão de alegar,
Que ainda há tempo,
Mesmo fora de tempo,
Apropriando-se 
De outro tempo,
Subsequente,
Ao tempo que não volta,
De uma vida inteira,
O tempo de amar.

By...Acir Guimaraes 12/01/2016 e 15/01/2016

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Perca-se


Deixe-se perder em minhas palavras,
Deixe os pensamentos se esvaírem,
Para fora do teu ser,
Deixe que este instante,
Possa ter o que dizer.

Voz que não ouve,
Vou que se sente,
Voz que se perde,
Dentro de um corpo quente.

Perca-se,
Para esquecer,
Não se deixe encontrar,
Perca-se,
Para dar uma chance,
Ao prazer de amar.

Resplandeça comigo,
Ponha-se dentro de mim,
E eu em você,
Expulsos sem limitações

A dação de nós dois,
No olhar semi cerrado,
Desnecessário sentido,
Só sussurros e gemidos.

Inestimáveis ouvidos,
Pobres, iludidos,
Não podem consigo mesmos,
Deixado-nos desperseguidos.

Perdidos, renovados,
Tendo nos dado,
Esquecidos,
Dos pensados,
Com você eu acredito,
Já estarmos do outro lado.

By: Acir Guimarães!!!





quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Chegou ao Fim

Hoje eu me convenci,
Que você só me fez mal,
Pelo teu sempre ser,
A tal.

As tuas obrigações,
Ficaram pendentes,
Quando você partiu,
E as deixou camufladas.

Para regozijar em outras terras,
Que por aqui,
Os ventos não sopravam a teu favor,
Exclusivamente alforriavam,
Teus devaneios sem torpor.

Mas o Carnaval terminou,
E a fantasia foi despida,
Do teu corpo pouco inerte,
Que também era devida.

Insigne pedido,
A mim dirigido,
Muito atendido,
Com incontestável afeto,
Incompreendido.

Ingratidão recebida,
De questionar-lhe a situação,
Sentindo o peso de tua mão,
Numa singular conotação.

Atuar em teu favor,
Foi o motivo derradeiro,
Que a flor se fez espinho,
Em meu coração,
Tão traiçoeiro.

Hoje eu me convenci,
Que intervir além da medida,
Mesmo que por amor,
Talvez não seja,
Uma boa saída.

E o limiar do razoável,
Por demais  ultrapassado,
Algo,
Pediu-me eterno,
Por tudo que é mais sagrado,
Que doidivana fosse,
Mas aceitar ajuda-la,
Uma perversa dislexia.





By: Acir Guimarães





terça-feira, 6 de outubro de 2015

Meio Poema

Numa prática pergunta,
Será que não seria,
Menos nocivo,
Amar os enganos,
Que ao odiar,
Aceitamos,
Onde fugiram aos planos,
Dos corações tão sofridos,
Que depois de tudo,
Aconteçam,
Novamente ao acaso,
Ou cessem por fim.

by: Acir Guimarães

sábado, 3 de outubro de 2015

Amor Regado


Tenho regado,
O meu amor,
No qual muito tenho pensado,
Fazendo-o todos os dias,
Com a vida que se abrevia,
Que seja mais,
Um tanto a mim concedida.

Contudo a água,
Que o nutre,
Com sais minerais,
Não é dádiva divina,
É um suplício,
Que mareja todo meu ser,

Pouco de lágrimas tem,
Muito de coração,
Que não se sente na face,
Pois é na alma a vibração.

Faz-me mal essa represa,
Que não se deixa enxugar,
Inutilizando o lenço,
Que sempre propenso,
Não se pode ao corpo adentrar.

Desta forma, regado,
Uma autoflagelação,
Remete-me as saudades,
De uma vida de ilusão.

Hesitando-o em regar,
Graves consequências,
Seriam vistas,
Deixá-lo-ia morrer,
E passaria a acreditar,
Que nem só os regados,
Nos fazem sofrer.

Levar-se em consideração,
Do vivido anteriormente,
Dispendioso,
O parcial e unilateral.

Do tudo ao nada,
Até, quem sabe,
Fizesse sentido,
Que o melhor recado,
Não fosse o mesmo,
Regado.