Tenho
regado,
O
meu amor,
No
qual muito tenho pensado,
Fazendo-o
todos os dias,
Com
a vida que se abrevia,
Que seja mais,
Um tanto
a mim concedida.
Contudo
a água,
Que
o nutre,
Com
sais minerais,
Não
é dádiva divina,
É
um suplício,
Que
mareja todo meu ser,
Pouco
de lágrimas tem,
Muito
de coração,
Que
não se sente na face,
Pois
é na alma a vibração.
Faz-me
mal essa represa,
Que
não se deixa enxugar,
Inutilizando
o lenço,
Que
sempre propenso,
Não
se pode ao corpo adentrar.
Desta
forma, regado,
Uma
autoflagelação,
Remete-me
as saudades,
De uma
vida de ilusão.
Hesitando-o
em regar,
Graves
consequências,
Seriam
vistas,
Deixá-lo-ia
morrer,
E passaria
a acreditar,
Que
nem só os regados,
Nos fazem sofrer.
Nos fazem sofrer.
Levar-se
em consideração,
Do vivido
anteriormente,
Dispendioso,
O parcial
e unilateral.
Do tudo
ao nada,
Até,
quem sabe,
Fizesse
sentido,
Que
o melhor recado,
Não
fosse o mesmo,Regado.
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