A incompreensão
é tanta,
Que me chega
faltar inspiração,
Mesmo que
sejam palavras bobas,
Saídas de um
pobre coração.
Procurei que
me entendesse,
Apenas me
aceitasse,
Dignidade não
acresce,
A um ser que
desmerece.
Iludida, é a
minha competência,
Para buscar inteligência,
Trago o dom
alheio,
A estupidez,
Tornando a
burrice,
Insensível outra
vez.
Não me
faltam apetrechos,
Que se diga,
que é minha,
A falta
despercebida,
Qual das
duas, discernida.
No diálogo
assassinado,
Chacinando letra
a letra,
Errante a
calar,
Os, porém foram
inertes.
Doido e
muito amador,
Se, em outra
acreditei,
Desesperado,
vejo a hora,
Que me falta
à inspiração.
Quero o
fármaco que me leve,
Em quem devo
acreditar,
Se em meu
leito consolável,
Na asserção
irei sonhar.