Hoje eu me convenci,
Que você só me fez mal,
Pelo teu sempre ser,
A tal.
As tuas obrigações,
Ficaram pendentes,
Quando você partiu,
E as deixou camufladas.
Para regozijar em outras terras,
Que por aqui,
Os ventos não sopravam a teu favor,
Exclusivamente alforriavam,
Teus devaneios sem torpor.
Mas o Carnaval terminou,
E a fantasia foi despida,
Do teu corpo pouco inerte,
Que também era devida.
Insigne pedido,
A mim dirigido,
Muito atendido,
Com incontestável afeto,
Incompreendido.
Ingratidão recebida,
De questionar-lhe a situação,
Sentindo o peso de tua mão,
Numa singular conotação.
Atuar em teu favor,
Foi o motivo derradeiro,
Que a flor se fez espinho,
Em meu coração,
Tão traiçoeiro.
Hoje eu me convenci,
Que intervir além da medida,
Mesmo que por amor,
Talvez não seja,
Uma boa saída.
E o limiar do razoável,
Por demais ultrapassado,
Algo,
Pediu-me eterno,
Por tudo que é mais sagrado,
Que doidivana fosse,
Mas aceitar ajuda-la,
Uma perversa dislexia.
By: Acir Guimarães
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Meio Poema
Numa prática pergunta,
Será que não seria,
Menos nocivo,
Amar os enganos,
Que ao odiar,
Aceitamos,
Onde fugiram aos planos,
Dos corações tão sofridos,
Que depois de tudo,
Aconteçam,
Novamente ao acaso,
Ou cessem por fim.
by: Acir Guimarães
Será que não seria,
Menos nocivo,
Amar os enganos,
Que ao odiar,
Aceitamos,
Onde fugiram aos planos,
Dos corações tão sofridos,
Que depois de tudo,
Aconteçam,
Novamente ao acaso,
Ou cessem por fim.
by: Acir Guimarães
sábado, 3 de outubro de 2015
Amor Regado
Tenho
regado,
O
meu amor,
No
qual muito tenho pensado,
Fazendo-o
todos os dias,
Com
a vida que se abrevia,
Que seja mais,
Um tanto
a mim concedida.
Contudo
a água,
Que
o nutre,
Com
sais minerais,
Não
é dádiva divina,
É
um suplício,
Que
mareja todo meu ser,
Pouco
de lágrimas tem,
Muito
de coração,
Que
não se sente na face,
Pois
é na alma a vibração.
Faz-me
mal essa represa,
Que
não se deixa enxugar,
Inutilizando
o lenço,
Que
sempre propenso,
Não
se pode ao corpo adentrar.
Desta
forma, regado,
Uma
autoflagelação,
Remete-me
as saudades,
De uma
vida de ilusão.
Hesitando-o
em regar,
Graves
consequências,
Seriam
vistas,
Deixá-lo-ia
morrer,
E passaria
a acreditar,
Que
nem só os regados,
Nos fazem sofrer.
Nos fazem sofrer.
Levar-se
em consideração,
Do vivido
anteriormente,
Dispendioso,
O parcial
e unilateral.
Do tudo
ao nada,
Até,
quem sabe,
Fizesse
sentido,
Que
o melhor recado,
Não
fosse o mesmo,Regado.
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