sábado, 30 de maio de 2015

O Fim no Começo


A palavra cortada
na primeira sílaba.
A consoante esvanecida
sem que a língua atingisse o alvéolo.
O que jamais se esqueceria
pois nem principiou à ser lembrado.
O campo-havia,havia um campo?-
irremediavelmente murcho em sombra
antes de imaginar-se a figura
de um campo.

A vida não chega a ser breve!

Por: Maravilhoso, Carlos Drummond de Andrade.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Punhado de Amor






Não posso acreditar
Depois de tanto tempo,
Fosse ainda, apaixonar.

Eu sinto tantas saudades
Que precisa a loucura,
Fazer-me pensar

Dor que doí,
Maldita, que corrói.
Só tenho a certeza
Que viver é proeza

Sempre me lembro,
Quando te esqueço,
Que só não me esqueço,
De lembrar-me de ti.

Se pegar um punhado,
E depois soltar,
Só pegando de novo
Pra poder explicar

 
É assim que sinto
Se faltasse o punhado
Pra ter à mão colocado.
Esse amor tão doído.

Por Um Momento



"Minha Casa, Um Cassino
Meus Amigos, Jogadores Fortuitos
Minha Cabeça, Uma Roleta
E Eu Apenas, Um Crupiê".

terça-feira, 19 de maio de 2015

Única Vez



 Uma única vez nos tocamos
  Uma única vez nos beijamos
Uma única vez imploramos
    Que aconteça tudo outra vez.

domingo, 17 de maio de 2015





Caros leitores.
A fé é essencial na vida da gente. Seja ela em quaisquer coisas, naturais ou sobrenaturais. O importante é se apegar em algo que nos faça bem e não somente isso. Nada adianta querer bem a si mesmo sem pensar no próximo. A figura do próximo, nos leva á um dos grandes sentidos da nossa existência. O que seria de nós sem a nossa família, nossos amigos, companheiros, em fim, á todas as pessoas que nos rodeiam. Acredito que a existência seria muito breve. Então a fé pode ser em Deus, nos Anjos, Santos, Espíritos, Orixás em fim, em tudo aquilo que seja sinônimo do bem. Eu creio no Catolicismo, e respeito todos os tipos de crenças. Uma das coisas que me fazer ser mais humano é a constância da procura de Deus em minha vida, por intercessão de sua mãe. Frequento o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Alto da Glória, em Curitiba desde 1999. Depois de um acidente de carro, onde era para eu ter morrido. Tenho a plena certeza, que Deus estava agindo em minha vida. E  na época, uma senhora que trabalhava para a minha família chamada Adinir ( hoje já falecida, que Deus à tenha em excelente lugar, uma alma iluminada) me disse: “Por que você não vai as novena sida Perpétua Socorro”, “ eu vou com você”. Daí em diante nunca mais deixei de frequentar o Santuário. Além das missas, as novenas propostas pela congregação redentorista, são uma plena demonstração de fé. Milhares de cartas de agradecimento, são lidas durante as novenas das quartas feiras. Graças de todos os tipos. As missas do Santíssimo, nas quintas feiras, são simplesmente, maravilhosas. O Padre Redentorista passa pelos devotos com o  Cristo vivo, e as pessoas tocam-no e no final dessa procissão ,as salvas de palmas trazem a nossa fé a flor da Pele. Uma passagem dolorosa em minha vida, foi quando os médicos atestaram que meu pai, deveria fazer uma cirurgia do coração. Ele foi submetido a essa cirurgia e pegou pneumonia na UTI do hospital. As chances de sobreviver eram ínfimas. Se não fosse as preces à  nossa querida mãe do Perpétuo Socorro, onde a minha fé implorou, eu não consigo acreditar em outra explicação. Então meus amigos, para vocês que são de Curitiba, e ainda não conhecem o Santuário e suas programações, confiram no site: perpetuosocorro.org.br, e procurem frequentar, e para quem é de fora, tem as novenas que são transmitidas pelo rádio. Acreditem: “ A fé move montanhas”.                               


sábado, 16 de maio de 2015

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Um Dia

Um dia  tive um sonho.
Que cheguei acreditar
Que a realidade refletia
Como a clareza do mar

Nunca, insano pensava
Que tal dito sonho,
Na embriaguez aviltada,
Iria este, acompanhar.

A razão à espreitar
Ávida a mente dizia,
Que jaz agora o que via
Seria em vão relutar

Blefou a experiência
Sem nada a ganhar
Mas o sonho sonhado
Conseguiu, sem driblar.

Foram-se meus trinta 
Que o sonho reinado,
Tomou o presente,
E aguçou o passado.

Na mais fina flor
Já tinha entregado
Doente e cansado
Essa história de amor

Eis  que a pouco recebo.
Um estranho recado
Ainda vou te buscar
Para viver ao meu lado


segunda-feira, 11 de maio de 2015

domingo, 10 de maio de 2015

Alô Ticoulat Guimarães

                                         A história de uma das maiores personalidades do Brasil!


" Grande na Ciência Médica
Emérito na Cátedra Universitária
Primoroso nas Letras
Exemplar como Homem"

Alô Tcoulat Guimarães , descendente do Comendador Manoel Antônio Guimarães [1813 - 1893], depois Barão e Visconde de Nácar nasceu aos 12 dias dos mês de Dezembro de 1903, filho do General Theodorico Gonçalves Guimarães e Stella Ticoulat Guimarães. Casou-se com Nazira  Surugi em 1927, teve dois filhos: Luiz Cláudio Surugi Guimarães e Ilka Maria Surugi Guimarães  Paolini, casados com Clio Virmod Guimarães e Acir Cezar Matioli Paolini. Teve cinco netos: Acir Guimarães Paolini, Alô Guimarães Neto, Manoel Antônio Guimarães, Vânia Virmond Guimarães Yared e Claudia Virmond Guimarães.
 Alô Ticoulat Guimarães,  formou-se em Medicina na Faculdade de Medicina do Paraná em 1927, onde se especializou em psiquiatria,  e tornou-se doutor em Medicina, depois de defesa de tese. “Cirrose Atrófica de Laenec Combinada com mal de Banti”
  Ao longo de sua carreira, Alô Guimarães acumulou inúmeros cargos de relevância. Foi – além de primeiro Professor Catedrático de Clínica Psiquiátrica da Universidade do Paraná e Maçom – jornalista da Gazeta do Povo, Diretor do Gabinete Médico Legal, Diretor Clínico do Hospital Psiquiátrico Nossa Senhora da Luz e do Hospital Psiquiátrico Espírita do Bom Retiro, médico particular do Governador Manoel Ribas por vários anos, Presidente da Associação Médica do Paraná, Correspondente Nacional da Academia Nacional de Medicina. 
  Alô Guimarães que, para além da Psiquiatria, foi  Presidente do Jóquei Clube do Paraná, por três vezes, Presidente do Rotary Clube ( 1945-1946 ), Vice-Presidente do Partido Social Democrata, Prefeito da Cidade de Curitiba ( 1945 ),  Secretário da Saúde ( 1948 ), Deputado Estadual ( 1935-1937), Deputado Federal ( 1946-1948, 1954-1955 ),Senador da República ( 1955-1963 ), Vice-Presidente da Comissão de Saúde do Senado Federal.
 Em 1985, quando o Dr. Alô Guimarães faleceu, aos 81 anos de idade, foram decretados três dias de luto oficial, tanto na Universidade Federal do Paraná, onde era Professor Emérito Catedrático de Clínica Psiquiátrica, da Universidade Federal do Paraná, como no município de Curitiba, sua cidade natal, onde desempenhou vários cargos administrativos. Centenas de pessoas compareceram ao seu guardamento, na capela da Universidade Federal do Paraná, e acompanharam seu sepultamento, onde familiares, ex-alunos e colegas fizeram pronunciamentos elogiosos ao professor.

 Homenagem do seu neto, Acir Guimarães Paolini.