Agrada-me a dor.
A dor que pode escrever.
A dor que nesse mundo,
Ninguém há de conceber.
A dor substancial.
Como qual, a dor do amor.
Que no auge da sua
exposição,
É indolor, nesta
situação.
Sendo a dor superficial,
Aos ouvidos, é natural.
Estampada em todos os
murais,
Agudas cordas vocais.
Precisa e desnuda a face,
Que faz tudo emudecer,
A dor que deixa sem
jeito,
Fazendo o corpo tremer.
Essa causa tamanha,
Que dela gostar, se
estranha.
Como disfarce o namoro,
Finda, trazendo o choro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário